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Panturrilha, por que o “segundo coração”?

A circulação sanguínea em nosso organismo pode ser dividida em dois grandes componentes: o arterial e o venoso. Na circulação arterial o grande protagonista é o coração, responsável pela ejeção do sangue e sua distribuição, através das artérias, para todo o corpo. Já a circulação venosa, é responsável pela drenagem do sangue, sem o oxigênio e com as toxinas provenientes dos tecidos, até o coração. No entanto, o sangue venoso precisa vencer um imenso empecilho para o seu retorno: a gravidade! Aí nosso personagem entra em campo! 

A panturrilha, tríceps sural, ou simplesmente batata da perna, é peça fundamental para esta engrenagem. Situada na parte posterior na perna e composta pelo soleo e gastrocnêmicos medial e lateral, é uma estrutura muito resistente e de composição predominantemente de fibras tipo 1 (contração lenta), avermelhada e com muita capacidade oxidativa, ou seja, se utiliza de oxigênio como principal fonte de energia.

O sangue venoso presente nos membros inferiores precisa subir cerca de 1,2m de veias para chegar no coração e ser novamente bombeado aos pulmões para sua nova oxigenação. Estima-se que até 100ml de sangue sejam levados das pernas até o coração por minuto. O grande responsável por esta fantástica propulsão é a contração ativa realizada pela panturrilha estimulada pelo movimento de flexão plantar, aumentando o fluxo de retorno do sangue e diminuindo a estase venosa dos membros inferiores. A contração passiva deste músculo também auxilia no processo, porém com muito menor intensidade. (Campos, CC; Albuquerque, PC e Braga, IJ, Avaliação do volume de fluxo venoso da bomba sural por ultrassonografia Doppler durante cinesioterapia ativa e passiva, Jornal Vascular Brasileiro, dezembro 2008) .  Portanto, caminhar, correr, pedalar, fortalecer a musculatura potencializa todo o sistema. 

Em contrapartida, o seu mau funcionamento pode aumentar o risco de surgimento de doenças como trombose venosa profunda, flebites, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas, entre outras.

Para se ter um bom desenvolvimento muscular da panturrilha é preciso trabalhar com cargas intensas e repetições altas. Devido a sua grande capacidade de resistência à fadiga, ela também ajuda na postura e no equilíbrio. 

Então…. levanta da cadeira e vamos botá-la pra funcionar!!!!

 

Autor: Prof. Alexandre Santana Cref: 015912-G/BA
Revisão: Coord. Mateus Riccio

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